sexta-feira

Desabafar...

Desabafar. Uma palavra para um monte de fatos, não é mesmo? Pode ser usada em tantos versos, causas, frases. Mas eu estou usando para respirar, respirar dessa loucura que está na minha cabeça, com essa revolta que tomou meu coração. Eu não vou julgar ninguém, eu não gosto de julgamentos, afinal, nenhum de nós é livre de nenhum tipo de erro. Mas eu ando meio cansada das pessoas, do que o mundo está virando, eu ando desacreditando, em tudo sabe? Em um amor verdadeiro, e não é só amor entre duas pessoas, mas também o amor próprio, aquele que vem de dentro e implora pra você valorizar a si mesma. Hoje eu vejo coisas ridículas das pessoas que poderiam ter tudo um dia e acabam consigo mesmas por causa de coisas tão banais, por serem mesquinhas, ocas, frias, só querem chamar atenção. Eu me cansei de tanta gente violenta, de tantos copos cheios e mentes vazias. Eu me cansei de tão pouco amor, tão pouca importância, tão pouca atenção, opinião, de tão pouca alegria. Cansei de ser a submissa, que sempre perdoa tudo, sempre aceita tudo, que deixa o orgulho de lado e continua insistindo em algo que já morreu há tempos - e só eu não vi. Cansei de chorar à toa, por pessoas que, sinceramente, não estão nenhum pouco preocupados se o que falam me fere, e depois agem como se nada tivesse acontecido, ou pior, como se a culpa fosse inteiramente minha. Amar é bom, mas quando não se recebe nada em troca se torna destrutivo. Não consigo mais ser a mesma com os outros, agora estou seca, tanto faz se querem falar comigo, ou se não veem a hora de estar bem longe de mim, tanto faz, problema deles, não me afeta mais. Jurei pra mim que iria ser forte, e vou ser! Não chorar, não amar, não me entregar, não, nada mais, por ninguém. Ainda mais por quem não merece.
Só uma dica, tudo o que você faz, vai voltar pra você um dia.

quarta-feira

Quem é você que me esqueceu? Cadê você que eu não esqueço?




A gente nunca sabe quando vai passar, se vai passar, a gente só sabe que acontece. Que parece presente e intenso, e do nada, vira vento.
Estranho, confuso e sucinto, sim, eu ainda sinto... da mesma maneira de antes, mas talvez, mais controlada e sensata, mas não sei porque ainda sinto, tudo nebuloso e em conflito, como deixei ficar assim, como deixei chegar no agora, porque o agora de agora, não é o agora que pensei antes?
Tantas coisas passam por minha cbaeça, mas no fim, não sei o que pensar. Nenhuma palavra foi dita, nada foi explicado e nada foi acertado. Eu por mim mesma, não entendo, não entendi. Respostas, comentários todos parados e inconsistentes...
Porque? Por que tudo virou isso?
A incerteza e a insegurança voltaram? Ou somente minha ilusão se põe presente?
Ainda não sei. Não sei o que somos e como seremos, só sei que não é assim que é pra ser.