Walking around in São Paulo...

Neste domingo caminhei horrores! É bom, porque preciso perder tudo o que estou engordando de tanto almoçar sanduíches e salgados... Hauahauhaua!

Bom, mas o que interessa e foi bom, é que eu adorei! Andei por vários lugares... E parei na Praça Panamericana em Pinheiros com meus colegas de curso, e tiramos várias fotos, vimos a passeata de um povinho lá, conversamos, rimos demais e foi super bacana!

Cheguei em casa CANSADÍSSIMA, com dor-de-cabeça, com fome, com sono... Mããããs... Valeu a pena!

"Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.."

Hahauahua ;)

Beijos pessoal =*

Temperamento dos infernos...

Não adianta, por mais que eu tente, meu humor é totalmente instável, de lua! Não preciso de muuuitos motivos para ficar desanimada, brava, ou qualquer outro humor horrível. 

Ninguém tem culpa, mas sempre tem os que "pagam o pato" pelo meu explendido mau humor ¬¬

Mas eu juro que tento não afetar ninguém nesses meus dias maravilhosos, mas é beeeem complicado.

A única coisa que posso fazer é não falar nada ou apenas pedir desculpas, já que ninguém tem culpa das coisas que acontecem comigo!
Então... acho que é isso ;)

You're still the one

When I first saw you, I saw love.
When the first time you touched me, I felt love.
And after all this time, you're still the one that I love ♥

Um lado infantil (quase) sem remédio.

Há um lado em mim que não cresceu, um lado infantil, terrivelmente infantil. Sou criança mimada que chora quando me gritam, que não sabe esperar, que tem um paladar que não evolui.

Meus maiores prazeres alimentares são; comer chocolate, biscoito passatempo, beber nescau, devorar salgadinhos e cia. porcarias. Só como pão pela manhã se tiver um líquido, mas não pode ser água. Não gosto de comer salada e feijão. Como na marra. Não gosto de remédios.

Sou meio desastrada. Quer dizer, muito desastrada, sabe? Meio levada, pareço mesmo uma criança que não adquiriu noção de espaço. Quando não me dão colo quando quero/preciso, acho que fui rejeitada.

Sou meio possessiva. Gosto das pessoas pra mim. Tem gente que eu nem quero dividir. Conto mil vezes a mesma história e faço muitas perguntas. Tenho pesadelos e acordo assustada. Faço birra, implico com pessoas e objetos, muitas vezes sem motivo plausível.

Esse lado que nunca cresce tá dando um trabalhão em colocar ele pra amadurecer. Mas posso falar uma verdade? Tem coisas que não tem jeito não, que é meu, ninguém tira, nem eu quero.

Deve haver um jeito...

 

Primeiro, quero aprender o jeito simples do abraço, da palavra dita no momento certo e o sorriso aberto pra um recém conhecido. Quero acreditar que nesse mundo tem montão de gente de coração bonito, de coração de carne e que sangra igual ao meu. E depois, quero acreditar que, pra certas coisas, ainda tem jeito. 

Quero acreditar que tem jeito pra resolver um problema, jeito pra ser mais forte, e que tem jeito ainda de ser otimista. De ser bom. Jeito pra acabar com conveniências. Deve haver um jeito da felicidade se tornar lei. Deve ter jeito de não complicar as relações, de dizer fácil "caramba, eu gosto de você." Deve ter um jeito de ser mais sensível, deve ter um jeito de dizer a verdade sem machucar, e um jeito de não recorrer pra mentira.  

Deve, deve sim haver um jeito pra doer menos, pra ser mais. Deve ter um jeito pra que nossa estrela não se apague. E um jeito pra caminhos que ficaram tortos. Quero acreditar que há jeitos de tornar muita coisa melhor, que há modos de ser melhor.

'Every day just seems the same. I tried to play like I'm fine, but I know the pain is here to stay. It's so hard to believe this storm will ever blow away! (8)

Excesso de liberdade ou falta de educação?

Hoje uma amiga comentou durante a aula que uma menina da sua rua fez o seguinte comentário: "Olha, você já está no limite pra parar de comer, hein?!" Ou algo do tipo, se referindo que minha amiga, de 1,66 e 50kg estava engordando... (pois é.. chore! -.-)

Daí eu perguntei: "Ela é magrinha também?" Eis que minha amiga vira e responde: "Que nada, é gordinha..."

Pois é, eu disse que se fosse comigo ela ouviria algo como: "Seu limite já passou faz tempo!", mas a questão não é essa. A questão é que há alguns dias eu estou com essa pergunta na minha cabeça: As pessoas estão com mais liberdade pra falar uma com as outras ou neguinho tá MUITO sem-educação mesmo?

Porque uma coisa é você fazer um comentário desse com uma amiga, outra é você fazer com uma conhecida... a troco de quê? Será que esse mundo, onde cada vez mais a gente sabe mais da vida das pessoas, está fazendo com que achemos que temos o direito de nos intrometer assim, de graça? E outra: será que tá tão difícil assim segurar o veneno na boca ou tá todo mundo infeliz querendo jogar ele pra cima mesmo pra ver se espalha?

Sabe porque eu fico brava com esse tipo de comportamento? Porque você NUNCA vai me ver fazendo esse tipo de coisas com uma pessoa que eu não considere minha amiga (não to falando de amiguinha de rua, de escola ou aquela que você viu 3x na vida não, esse sentido de "amizade" pra mim tem outro nome), e sabe por que? Porque eu tenho vergonha na cara gente! Pra quê dar pitaco em assunto da vida alheia de graça? Aaaaaff ¬¬

Outro exemplo. Uma menina do meu curso que eu só descobri o nome depois de 1 semana de aula, virou pra mim e disse: "Nossa, porque você comprou um caderno só de 10 matérias?!" Ai eu: "Porque é o suficiente pras matérias que eu tenho, quando esse acabar eu compro outro ué.." Eis que ela vira e fala: "Mas porque comprar um desses pequenos? Pra anotar menos?"... e deu uma risadinha.

Hããnn? Eu compro o caderno DO TAMANHO QUE EU QUISER! Se eu escrever até acabar, eu compro outro, dá licença?! Ou cadernos grandes são inacabáveis?

Pois é, eu poderia ter respondido isso a ela, não poderia? Mas eu tenho dis-cer-ni-men-to das coisas que eu digo pra um conhecido, sabe? Eu ainda tenho um pingo de educação e senso pra achar quando uma opinião minha deveria ficar só na minha cabeça ao invés de ficar dizendo ela a torto e a direito, sem nem me preocupar se a pessoa do outro lado ficaria ofendida.

Esses acontecimentos só me fazem lembrar uma frase que minha mãe me dizia bastante quando eu era pequena e queria justificar meus erros me comparando ao resto das pessoas: " Você NÃO é TODO MUNDO..".

E agora eu vejo que do jeito que TODO MUNDO está, tenho é que dar graças a Deus que eu NÃO SOU TODO MUNDO.