Das coisas que eu ODEIO

Eu odeio sentir ciúmes. Odeio a banalização dos sentimentos. Odeio indiferença. Odeio gente mal educada, prepotente ou efusiva demais.

Odeio lavar louças, domingo a noite e Faustão.

Odeio acordar cedo, telefone que não pára de tocar, café.
Eu odeio engordar, insônia, cigarro e vinho.

Odeio lugar cheio, ficar menstruada e o programa Zorra Total.
Odeio ter que formatar meu PC e odeio ainda mais sua memória cretina.

Odeio ônibus lotado, carro amarelo, placa e anúncio escrito errado, fila e que me apressem.
Odeio quem acha que "mim" é verbo, quem faz barraco, quem não tem perspectiva de vida, quem esconde sentimento.

Odeio quem arma barraco, quem trai, gente fria, vizinho fofoqueiro e quem fala cuspindo.
Odeio plágio, velho tarado. Odeio bater o pé, joelho e companhia limitada na cabeceira da cama.

Odeio sentir muito frio.
Odeio ficar sem relógio, celular ou qualquer coisa que não me deixe cronometrar o tempo.

Eu odeio livros de auto-ajuda, banheiro sem espelho, beijo sem vontade, palavrão onde não convém.
Odeio quando não tenho criatividade para um post legal para o Essências!

Essência...

Ultimamente tem sido fácil saber quão viva a essência do que é bom se encontra em mim!

A intensidade que meu amor permite.

Se for pra viver um amor, que seja com intensidade. 

Meu relacionamento com meu namorado é intenso. É por ele que eu faço o que me pedir, mas sem me anular.  Por ele que eu vivo as saudades mais profundas, mesmo sabendo que no dia seguinte estaremos juntos. É por ele que ponho a mão no fogo da sua integridade, fidelidade e não permito que me digam o contrário.

E podem até me dizer: E se ele te trair? E se amanhã ele acordar e não querer mais você na sua vida? E se o amor dele acabar?  Se ele mentir pra você a ponto de não existir mais linha que suporte o laço de vocês? E eu digo: o SE é muito vago em minha vida hoje. O "se" é apenas uma suposição que talvez aconteça ou não. Meu amor não permite o SE.

Talvez amanhã ele não me ame mais, talvez minta, talvez eu chore, me machuque. Mas o fato é que não quero viver pensando no amanhã, nas lágrimas que posso derramar, nos sonos que posso perder, nas ligações que não poderei fazer. Não quero pensar que mais tarde, no meu lugar, possa existir outra, que na cabeça dele eu não seja mais a Carol que um dia amou. Não quero viver das armações que nossa insegurança prega. Não vou frear meus sentimentos, nem meu tratamento em relação ao meu namoro. 

Eu entrei nele pra mergulhar, pra viver de amor, pra sonhar, querer estar ao lado, acompanhar suas lutas, suas alegrias, sonhar em viver juntos. Entrei sem pensar em acabar, mesmo sabendo que um dia pode acontecer. Entrei pra fazer planos pra daqui a 5, 6 anos. Entrei e digo que ele é o amor da minha vida. Quem seria o amor da minha vida, se não ele que faz parte dela? É o meu tudo, o meu viver tranquilo. 

Não vou viver de truques, de receitas prontas que ordena o que você deve ou não fazer pra não ficar por baixo, pra não parecer uma tola apaixonada, pra ter o cara nas mãos. Não vou usar de artifícios pra fingir que quem manda no relacionamento sou eu. Não há comandante, não há jogos. Eu só amo e vivo esse amor, sem pensar no que pode acontecer. Pode parecer pouco sensato? Talvez, mas pra mim não... Pra mim a sensatez esta justamente em se entregar.

E por isso digo: meus beijos serão sempre dele enquanto infinito for. Enquanto eu amar, não pensarei em "se". Pra vida que eu escolhi viver, só me cabe a intensidade dos momentos que eu vivo hoje, agora.

Estou...

     Estou vivendo, mesmo que eu pareça longe.

Estou cometendo erros passados. Estou ouvindo "same mistake" muito. Estou sorrindo quando chego em casa e escuto o som apenas do silêncio. Imaginando cenas, diálogos de coisas que ainda não vivi e nem sei se vou viver. Estou sentindo calor de tomar banho gelado e me lambuzar de hidratante. De me irritar, ficar mimada por qualquer coisa.

Estou nessa de ficar na cama um tempão pensando na vida. Estou lendo um livro por obrigação. Estou escrevendo muito e logo em seguida apagando.

Estou cheia de medinhos, cheia de mimos de mulherzinha. Estou tendo sonhos loucos que me fazem acordar no meio da madrugada. Estou sentindo falta de um montão de gente. E estou sentindo que elas também estão sentindo falta de mim. Tenho ficado um tempão em silêncio só observando, observando.

Estou aqui, estou vivendo, mesmo que eu pareça longe, estou sentindo os detalhes.

Cadê o stop da rotina?

    O feriado do dia 7 de setembro me deixou com vontade de não querer voltar a rotina, mais preguiça, cama dessarrumada. Voltei arrastada para as obrigações, com um passo de quem quer parar. Fui à escola forçada, fui ao curso mais forçada ainda. Meu corpo só pedia acalento e eu não pude oferecer. Tudo que a gente precisa às vezes é parar. Parar de correr, de conversar, de comprar. Para de receber e fazer ligações.
    Tudo o que eu quis foi parar, respirar devagar, e nem ligar para o despertador me acordando de manhã. Quis tomar banho quente, banho demorado e voltar pra cama. Quis paz, sossego, quis o que eu não pude ter. Quis carinho de quem amo. Tive pernas cansadas e o único consolo pra elas foram doses de hidratantes, nem uma massagem pra me alegrar.     
    Quis não me preocupar com o horário do ônibus. Quis pouca seriedade, pouca responsabilidade.
     Quis e estou querendo... o tempo de chuva tá tão bom pra parar, descansar. Só quero encontrar um canto onde eu possa respirar. Estou pedindo muito?

" Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não..."

 ( Lenine - Paciência )

Do ciúmes e da minha teoria. Só teoria!

Então, há alguns meses atrás, eu inventei uma tal de teoria que parecia ser o segredo pra não sofrer mais com ciúmes, evitar brigas e toda aquela sensação incômoda que a gente sente quando o ciúmes bate na nossa porta.

E disse pra uma amiga: "Ó, é o seguinte, acho que aprendi algo bem maduro. Sabe... não adianta ter ciúmes, não adianta ficar cobrando, porque se o cara não for te trair nunca, é perda de tempo ficar remoendo, sofrendo, mas se ele for te trair com alguma dessas sirigaitas que dão em cima dele, vai acontecer você tendo ou não ciúmes. Então, pra quê desgastar? Pra quê ralar coração no chão?" E ela concordou que realmente era  algo bem pra frente, evoluído. Acho esse discurso muito lindo, mas ficou, até hoje, somente na teoria.

Porque sou, de fato, uma pessoa ciumenta. E que na prática tem todas as neuras, e nem é de desconfiança, é ciume puro, líquido e bem quente. E mais? Sofro algumas vezes pra caramba com esse sentimento. Vivo inventando essas teorias evoluídas que eu nunca sigo, mas que ficam me dizendo: Tá vendo? Deveria ser como você pensa, mas não faz. Por que diabos não faz?

E eu sei. Não faço porque eu sou pura emoção. Sou garota apaixonada que perde as estribeiras internas. Que tem medo, que chora, faz cena e depois se arrepende. E sempre, sempre esquece a teoria quando é pra colocá-la em prática. Ciúmes é um bicho feio, um troço desconcertante. Um pequeno vacilo, e ele tá lá, martelando seu coração, seu cérebro, você inteira.

São cada vez menos e melhores!

Com o tempo a gente vai fazendo uma seleção de amigos. Os que ficam, os que vão. Os que vão, mas ficam. Os que estão sempre presentes... os que não podem estar mas mostram o seu valor.

Um beijo grande para meus amigos. Aqueles que sabem que são meus parceiros nesta vida e que têm certeza de que eu não os esqueço NUNCA. Beijos, queridos amigos! sz'

Dizem que é assim o cérebro masculino...

Será? Talvez na fase adolescente...O que alguns nunca deixam de ser. Hauahauaha!